Onde estão as palavras corretas e precisar pra explicar aquilo que sentimos no sofrimento?
O choro, as feridas e a dor.
As restrições, as torturas e a fome.

Foi assim que conheci Viktor Frankl, num livro chamado Um psicólogo no campo de concentração. Isso mesmo, esse senhor escreveu sobre todo horror a que foi acometido enquanto foi martirizado num campo de concentração na Alemanha nazista.

Onde a morte era o pão de cada dia e a esperança havia se esvaziado em sentido.

A ideia principal no livro é retratar que a realidade por mais adversa que nos pareça pode recobrir-se de sentido. Conta as histórias de pessoas que mesmo caminhando para a morte na câmara de gás sentia ainda o pulsar do coração e encontrava em todo sofrimento um sentido e uma virtude. Mantendo-se assim num aspecto profundamente humano. Mostra também a perda da vida em cada passo, onde a indiferença passa a contaminar a mente daquele que nada enxerga em toda dor. Uma alienação completa de si mesmo.

Em mim o livro deixou gravado a necessidade de buscar-se constantemente um sentido para minha vida. Esse sentido de existir é a linha mestra da minha existência, mesmo que esta seja marcada pela dor.

Enfim, é uma mensagem de auto-conhecimento e de esperança.

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